Quartetos…

Esse post (muito grande e emotivo, diga-se de passagem) foi originalmente postado por mim no blog do Cento e Oito e no final ficou tão bonito que resolvi postar aqui também!! Enfim, leiam!!

– Eu sempre dizia que “quartetos eram meu destino”. Mentira, não foi sempre que eu disse isso, mas sim depois de mais um novo quarteto depois do que eu achava ser o mais importante de todos. Na infância foi assim… Quando o quarteto de primos foi virando Sexteto (e é até hoje) a separação de meninos e meninas fazia virar quarteto denovo. Mas era tão leve que eu nem posso levar em consideração pra valer.

– Tudo começou provavelmente na 5ª série. Nossa “canequinha” era constituída das únicas 4 garotas que não andavam com o bando que formava a panela do resto da sala. Aliás é isso, eu sempre fui da turma das “de fora”, as excluídas, as excessões. E sempre gostei de ser assim.
Na sexta série nossa Canequinha foi invadida por mais 2 pessoas e aí, bom, enquanto fossem números pares eu tava feliz!!

– Aí eu mudei pra Belo Horizonte e cheguei aqui formando um quarteto logo de cara, mas que rapidinho foi desmanchado, metade pra cá e metade pra lá. Mas a “metade de cá” acabou se unindo com mais duas pessoas, não tão frequentemente, mas ainda assim era um quarteto… Aliás dessas 3 pessoas duas continuam na minha vida com muita força… Lud e Gugui. E cito seus nomes porque as vezes eles se unem a outros quartetos no meu cotidiano.
Quando estava fora da escola eu tinha mais um, ao lado da Lud, Daninha (sim, @daninhaddl) e Nana… Era quase um quarteto de irmãs, as 3 pessoas em que eu mais confiava no mundo.
Mas e quando o tempo passa e os laços vão quebrando?? Eu não podia ficar sem 3 pessoas para amar. O trio que eu formava com Daninha e Patiquinha estava desfalcado e eu puxei o Gugui, meus companheiros de adedanha via Msn e, claro, de supostas viagens que nunca aconteceram. Era um futuro muito distante, e pouca determinação, confesso.

– Mas nenhum desses quartetos jamais de comparou ao “Quarteto Fantástico” do Ensino Médio, ou dos dois primeiros anos dele. Pra mim eu nunca encontraria pessoas que pudem me entender melhor do que Mimmy, Aninha e Gabi. Foi uma das amizades mais bonitas que já tive e mesmo 4 anos depois basta um pequeno momento de alegria ou dor compartilhada pra gente voltar a agir exatamente como aquela época. Principalmente as tragédias fura-filas da vida.

– O “fim” (físico, não real) do meu Fantastic4-ever- fez com que eu corresse atrás de um novo quarteto, mas acabou aparecendo um trio. Camilittle-little-little, Minhoca-uh-haha e Lulylicious: essa foi a amizade mais rápida e inesperada que poderia acontecer. Como duas pessoas que sempre se conheceram e uma que nunca viram na vida poderiam se unir assim?? Era, definitivamente um TRIO, não poderia entrar mais ninguém.
Mas aí é que está o problema com trios: uma hora a “dupla” vai ter que prevalecer. E quando cada parte dessa dupla tem uma irmã da mesma idade da outra, pronto, surge um novo quarteto.
E ainda no mesmo ano, nosso G8 que foi ao Hopi Hari não ficou divido em vários quartetos?? Os da frente e os de trás. Os da direita e os da esqueda do ônibus. As meninas e os meninos… Aliás foi aí que eu vi que meu destino era viver de 4 em 4 pessoas: quando chamaram aquele “quarteto feminino” de QUARTETO!! Pronto, estava definido.

– Depois disso foi o fim do colégio e eu achei que tinha acabado. A gente para de andar em bandos, começa a andar com as pessoas no geral, com partes picadas, a gente anda sozinho. Mas eu tava enganada. Ainda estava pra “nascer” o quarteto mais importante da minha vida, e aquele que eu sei que vai durar simplesmente porque não existe nenhuma instituição de ensino ou profissional para unir. A união começou com UMA coisa em comum, mas não parou por aí e virou um amor enorme, um amor maior. E eu já não sei mais ficar sem isso.

– Sim, é claro, estou me referindo ao @centoeoito. Quando comecei a colecionar bonecas e eu e minha irmã fomos nos unir ao Grupo (já não tão unido) das Bonequeiras de BH eu fiquei feliz em já conhecer alguém lá porque tinha certeza de que nunca seria nada além de mais alguém ali dentro, daquelas que mal fala com as pessoas e não firma laços. Mas não. Pelo contrário: nunca vi laços tão fortes como os que nós temos sendo firmados nesse meio. E eu agradeço todos os dias a Deus por ter colocado essas duas pessoas maravilhosas na nossa vida e que hoje estão entre as pessoas que mais amo no mundo. No “Top 10” das pessoas que mais amo no mundo!!

@centoeoito

“No one could ever know me, no one could ever seem me, seems you’re the only one who knows what it’s like to be me… I’ll be there for you ’cause you’re there for me too.”

Maresia

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Um ano depois…

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  • drizinha

    :mrgreen:bom demais fazer parte desse atual quarteto rs !!!
    é assim vamos caminhando, vivendo, viajando e se encontrando rs 😀

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  • Lany

    tem amizades que são inesquecíveis hein flor
    bjocas flor e bom fim de semana!

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  • Poly

    Que lindo isso *_*~
    Eu nunca tive isso de grupo com nº fixo de amigos…
    é sempre variado meu grupinho ^^
    Bjuxxxxxx

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  • Carol Kitty

    Ah sempre tive um grupinho certo de amigos tb.
    No colégio andava eu e mais duas, no ensino médio, eu e mais quatro, na facul eu e mais três (de novo!) e na igreja a mesma coisa.
    É muuuito bom né? Eu AMO.

    Beijos :*

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  • Lili

    Lindo texto, frô!
    @centoeoito é amor!

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  • Luh

    EH… eu tive quarteto tbm… e dá uma saudaaaade… já faz um booom tempo rs…

    Beijos!!!

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  • Renatinha

    Eu não tenho tanta sorte com quartetos… fazia parte de um recentemente (os Teletubbies) que infelizmente acabou indo 2 pra cada lado…
    mas adorei o texto! linda a amizade de vcs!
    ;*

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